Pilates

O Pilates acelera o processo de recuperação de dores dos praticantes devido a possibilidade de trabalhar movimentos similares aos do cotidiano sem a ação da gravidade, com a coluna apoiada num ambiente diferente, onde a nova posição possibilita o aprendizado de um movimento novo e correto sem os antigos vícios de compensação a dor. Isso quer dizer que, por exemplo, nas aulas de Pilates você, que sofria de dor, vai aprender a andar corretamente, porém deitado.

O nosso corpo tende a repetir os mesmos padrões se tentarmos corrigir o caminhar de pé. Além de introduzir o movimento novo em posições diferentes para assim reeducar o corpo e poder corrigir os erros, os equipamentos do Pilates são compostos de molas com diferentes tensões, possibilitando o aprendizado numa intensidade extremamente leve, sem agredir a lesão existente. O corpo responde melhor sem se cansar e sem usar de forças compensatórias que são agressivas e causam o desalinhamento dos membros.

O trabalho feito nas aulas de Pilates é profundo: ele fortalece a musculatura de dentro para fora. Um ótimo exemplo são os músculos do abdômen: fortalecer o abdômen no Pilates não significa simplesmente obter um abdômen “tanquinho”. No Pilates esse fortalecimento será feito juntamente com o dos músculos do assoalho pélvico (responsáveis por segurar os órgãos) e com o auxílio da respiração, será feita também a correção Postural e, então, todo o movimento executado partirá dessa conexão estabelecida com o centro do corpo. No Pilates, o corpo é um só e, por isso, precisa ser trabalhado para funcionar em sintonia.

Numa terceira fase, onde o corpo começa a realizar os novos movimentos aprendidos de forma natural, os exercícios passam a ser realizados na posição vertical para que sejam transferidos às atividades diárias, substituindo os velhos hábitos, tratando a raiz da dor e eximindo o problema da vida do praticante.